Desacelerar.


 Nos últimos dias (leia-se meses)  tenho sentido um incômodo absurdo com o meu estilo de vida, e aqui abro um parêntese para dizer o quanto o estilo de vida minimalista nos deixa livre para de tempo em tempo reavaliar as escolhas que temos feito. Sou consciente de que comparando com o estilo de vida que alguns amigos meus demonstram ter, minha vida é mais tranquila. Porém o que é tranquilo pra um , nem sempre é tranquilidade para outros. E é justamente a consciência do que é realmente essencial  para mim que tem me abraçado nos úlltimos dias.

Uma coisa que geralmente acontece com todas as pessoas que aderiram o estilo de vida mais simples,  é que ao longo do tempo vão percebendo claramente a vida quer quer ter, e a maioria delas é baseada em experiências, em mais vida vivida, do que espectada.

Quando olho para meus dias atualmente, ainda não vejo a paz e o sossego que descobri ser o essencial pra mim. Mesmo morando em uma cidade de interior, pequena, eu ainda me sinto sobrecarregada, cheia de atividades, e presa ha alguns rótulos que a sociedade impressa na gente.
E foi nessa busca, que tive a oportunidade de passar por uma consultoria com uma especie de guru minimalista e novamente me vi realinhando o que era necessário, desnecessário, o que me deixava cansada e aliviada emocionalmente, e por aí vai.

É um processo consciente. gradual, baseado em escolhas que fazemos todos os dias.
Nesse processo descobri que o que quero e preciso:  É desacelerar:
  • Desacelerar na mente
  • Desacelerar no corpo
  • Desacelerar na alma
E para isso foi necessário algumas novas decisões, para que eu consiga atingir tais coisas:
A primeira delas é entrar em um processo de transição onde eu não mais terei telemóvel (celular).

Faz tempo que já mencionei essa vontade que eu tinha de viver sem o celular e está chegando a hora de cumprir.
Não foi por  imposição de ninguém, e sim uma escolha que venho pensando há anos, e me preparando para aderir aos poucos.
Os malefícios que esse pequeno objeto me trás e trouxe ao longo desses anos não está no gibi.
Cheguei no momento que estou a sofrer de estafa mental por conta da imensa quantidade de informação que consumo através do aparelho celular.

Como eu disse, eu ainda estou em processo de transição e a medida que eu for me desvinculando dele,vou compartilhando aqui como está sendo.
Dá medo? Dá. A gente acha que não vai conseguir viver sem,mas a verdade é que por ter sido roubada duas vezes e ter ficado sem celular por 3 meses, eu me conheço e sei que consigo.
E conforme aprendi em minha consultoria ,nem todo mundo precisa se desfazer do celular, a maioria das pessoas só precisa diminuir o uso, ou então descobrir que no seu estilo de vida ideal, faz-se necessário ter o celular. 
No meu caso, eu já fiz inúmeos Detox do smathphone e percebi que o ideal para mim é não tê-lo mesmo.

" O que posso dizer é que se uma coisa está custando a sua paz (seja ela física ou mental) isso já está custando caro demais, e você precisa seriamente repensar sobre como seguir ."


Beijão e até a próxima partilha :)

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